Segundo o Sebrae, 50% das empresas declaram falência nos primeiros dois anos. Os motivos podem ser diversos, mas a raiz do problema quase sempre é uma só: falha na gestão do negócio.
Dentro do setor de transporte de cargas, isso não poderia ser diferente. Muitas transportadoras visam apenas aumentar o número de embarques e os lucros no dia a dia, mas esquecem que algumas coisas devem vir antes. Um exemplo disso, é o caso da estruturação da empresa, afinal, ela precisa “suportar” esse crescimento no longo prazo.
Se você está em busca de fazer uma boa gestão da transportadora, continue a leitura. Listamos os erros de gestão das transportadoras mais comuns que vêm acontecendo, com o intuito de você poder evitá-los.
Como já mencionamos, muitas empresas declaram falência nos primeiros dois anos, e a falta de controle de caixa é um dos grandes problemas. Por isso, é comum que um dos erros de gestão das transportadoras esteja neste controle.
Ou seja: é preciso ter atenção e cuidados redobrados no setor financeiro! Afinal, só assim a sua transportadora conseguirá tomar decisões assertivas quando envolvem investimentos. Portanto, para que tudo ocorra bem, fique atento aos:
Gastos Fixos: que podem ser licenciamentos, IPVA, salário dos seus colaboradores, seguro das mercadorias, entre outros.
Custos Variáveis: podem ser os gastos com gasolina, embalagens, manutenções de veículos, insumos, etc.
Tendo maior controle desses gastos, ficará mais fácil de você controlar o que é receita e o que é despesa e, assim, gerir melhor o faturamento do seu negócio.
Nenhuma empresa cresce sozinha, contando apenas com o dono do negócio. A presença de colaboradores capacitados e aptos ao trabalho em toda a cadeia é fundamental. Afinal de contas, são eles que fazem “o negócio andar”.
Portanto, dentro do setor logístico, é necessário que cada um desempenhe bem as suas funções. As atividades de armazenamento do produto em galpões ou armazéns, na realização de carga e descarga de caminhões, por exemplo, são funções que devem ser desenvolvidas com maestria, para que não haja intercorrências.
Colaboradores que fazem a emissão de notas e documentos obrigatórios para embarque ou até mesmo que verificam se estão sendo aplicadas as normas de gerenciamento de risco, também precisam ser treinados.
Afinal, profissionais capacitados garantem rapidez e qualidade no serviço que o seu negócio oferece. Com isso, a maior consequência que a sua transportadora pode garantir é a satisfação dos clientes e, sem dúvidas, aumento da lucratividade do negócio.
Falhas no atendimento aos seus clientes pode comprometer a imagem da sua marca e também a contratação do seu serviço em operações futuras. Dessa forma, é muito importante buscar maneiras de personalizar o seu atendimento, cumprir com os prazos de entrega e acordos estabelecidos, entre outros.
Tudo isso diferencia a sua transportadora da concorrência, contribui com o seu crescimento e aperfeiçoa a sua gestão de pessoas.
Um outro fator que muitas empresas deixam para segundo plano, é o seguro de carga. É comum ver que transportadoras adiam a contratação ou simplesmente deixam de lado a renovação da apólice. Este é, sem dúvida, um dos erros de gestão das transportadoras que não pode acontecer!
Ter um seguro de carga é obrigatório. Por isso, caso um dos seus veículos seja abordado por órgãos fiscais, a ação pode implicar multas ou até outras punições mais severas.
p>Além disso, em situações de sinistralidades ter que bancar sozinho com o valor da mercadoria pode impactar bastante o financeiro da transportadora. Essa única ação, exclusivamente, pode comprometer definitivamente a sua permanência no mercado.Muitas empresas transportadoras desconhecem ou até mesmo ignoram a legislação e as normas que regem o mercado. E, como qualquer setor, há exigências estabelecidas em leis, tanto para seguros como documentos e afins.
O descumprimento destas leis podem trazer sérias consequências. Um exemplo disso, é a impossibilidade de renovar o registro da empresa na ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
Ou seja, para estar dentro da lei, é preciso conhecê-la, correto?! Desta forma, o transportador deverá entender, com clareza, o teor:
• da Lei do Transporte (lei 11.142/07);
• da Lei do Descanso (lei 12.619/12);
• da Lei do CIOT (resolução 3.658/11);
• de outras normatizações nas esferas municipal, estadual e federal.
Além desse conhecimento, ter um amparo jurídico à disposição é muito importante. Afinal, ter um advogado que entende sobre o assunto para esclarecer suas dúvidas é super válido.
Mesmo com o seguro de cargas, ainda existem algumas ações a serem seguidas, como as medidas do programa de “GR” – e esse é um dos erros de gestão das transportadoras muito frequente!
Desse modo, quando o assunto é o Programa de Gerenciamento de Risco, atenção redobrada e, em casos de dúvidas, consultar a corretora e a seguradora é fundamental.
Todos os detalhes que levantamos durante o texto são apenas algumas falhas de uma parcela de empreendedores e gestores de empresas transportadoras. Portanto, estar atento a estes pontos já é um grande passo para melhorar e otimizar os processos e a gestão do negócio.
Pela falta de emissão de alguns documentos, por exemplo, a sua transportadora pode ficar isenta do direito de indenização em casos de sinistros. E no que isso implica? Prejuízo financeiro - dos grandes!
Desse modo, quando o assunto é o Programa de Gerenciamento de Risco, é indispensável que se tenha atenção redobrada! Em caso de dúvidas, sempre consulte a corretora e a seguradora, isso é fundamental para que você evite essa falha e seja punido.
Todos os detalhes que levantamos durante o texto são apenas alguns dos erros de gestão das transportadoras. Elas acometem uma parcela de empreendedores e gestores de empresas transportadoras, e não queremos que elas aconteçam aí, na sua transportadora.
Portanto, esteja atento a estes pontos! Sem dúvida, este já é um grande passo para melhorar e otimizar os processos e o sistema de gestão da sua transportadora.
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